24 de janeiro de 2008

Poesia

Satânico é meu pensamento a teu respeito,
E ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão,
numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama quando,
sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nú,
sem o mínimo pudor. Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje, quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis
do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo para, na mesma cama, te esperar.
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com toda a força de minhas mãos.
Não haverá parte do teu corpo em que meus dedos não passarão.
Só descansarei quando vir sair, o sangue quente do teu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo FILHO DA PUTA!

15 de janeiro de 2008

Uma boa charge vale mais que mil palavras


Perereca gulosa

Criada pela Abowman, a perereca anda pela tela dentro da caixa, seguindo a posição em que está o mouse. Para dar comida ao bichinho, clique várias vezes com o mouse e vá distribuindo pequenas beronhas verdes pela caixa.

Para criar uma perereca com cores personalizadas, clique aqui.

Copie o código abaixo para enviá-la a um amigo do Orkut.


13 de janeiro de 2008

Estou eu fuçando o layout deste humilde blog e vendo "pelas costas" o Domingo legal com o boiola apresentador Gugu Liberato. Estava passando aquele sósia do Arnaldo Jabor (não sei o nome) falando de vídeos legais da internet. Aff mas que cara mais sem noção! ele conta o vai acontecer no vídeo!! parece aquelas pessoas que ficam contando o filme. Será que ainda ninguém falou para ele isto? que ele é chato pra cassete?

5 de janeiro de 2008

"...As minhas canções inacabadas
Vão ficar como folhas no vento
Cruzes na beira da estrada
Quando cessar em mim a energia,
o movimento

Mais do que cruzes, pousada
Mais do que abrigo, alimento
De uma aventura desenfreada
Da minha breve estrada
São os melhores momentos

Viajante, não lhes peça nada
Além de esperança e alento
São folhas, são cadernos, são palavras
São indecifráveis madrugadas
Deixe-as seguir no vento..."

Nuvens [Flávio Venturini]

: Eu pergunto como uma canção como esta, pode nos passar tanta serenidade, tanta paz. Feche os olhos e viaje, pois só assim saberá do que estou falando...

Flávio Venturini - Nuvens

4 de janeiro de 2008

A Ilusão Americana [Eduardo Prado]



"No dia 4 de dezembro de 1893 foi posto este livro à venda nas livrarias de S. Paulo. Vendidos todos os exemplares prontos nesse dia, foi às livrarias o chefe de polícia e proibiu a venda. Na manhã seguinte a tipografia em que foi impresso o livro amanheceu cercada por uma força de cavalaria, e compareceram à porta da oficina um delegado de polícia acompanhado de um burro que puxava uma carroça. O delegado entrou pela oficina e mandou juntar todos os exemplares do livro, mandando amontoá-los na carroça. O burro e o delegado levaram os livros para a repartição da polícia".

O nome do burro e do delegado, não se conhece mais. A Ilusão Americana continua atual.